Infinito Particular

"Eu só sou responsável pelo que eu falo, não pelo que você entende."

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Meu gato

Postado por Tudi
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Caio Fernando Abreu

"[...] Eu sei que vou... Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parada. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-iris da cartola. E refaço... Colo, pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso sim, acredito até o fim!"

¨Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções. Dar um rolé em cima disso não vai ser nada fácil. E as marcas ficarão - tatuagens.¨
¨As coisas acontecem do jeito que acontecem e estão certas assim. Não me arrependo de nada. mas vezemquando passa pela cabeça um ¨ah, podia ter sido diferente...¨
¨É fácil morrer. A toda hora, em todos os lugares, a morte está se oferecendo. Mais difícil é continuar vivendo. Eu continuo. Não sei se gosto, mas tenho curiosidade imensa pelo que vai me acontecer, pelas pessoas que vou conhecer, por tudo que vou dizer e fazer e ainda não sei o que será.¨
¨Toma um café que o mundo acabou faz tempo.¨
¨Quando você sente saudade demais de uma pessoa, então começa a vê-la em todos os lugares, de costas, por um jeito de andar, de sorrir ou virar a cabeça de lado.¨
¨Respirou fundo, lento, sete vezes perdoando o outro...¨
¨Essas coisas todas que decidimos fazer ou nos tornar quando algo que supúnhamos grande acaba, e não há nada a ser feito a não ser continuar vivendo.¨
¨Nos chocamos agora, no próximo segundo, nossos rostos afundados nos ombros um do outro não dirão nada e não será preciso: neste próximo abraço deste próximo segundo para onde corro também, os braços abertos, nestas pedras de um tempo morto e mais limpo.¨(Mel e Girassóis)
¨E além de não estar aqui nem no agora, ele não partiu.
¨Este é um ponto importante: Ir, sobretudo em frente.¨

Não me siga.

Lixeira

  • maio (1)
  • abril (11)

Esconderijo Conjugal

No livro Monogamia do psicanalista Adam Philips, há um trecho em que ele diz que o esconderijo mais aconchegante é aquele em que conseguimos esquecer do que estamos nos escondendo. Mais: é aquele em que até esquecemos que estamos escondidos. E conclui: ¨Formamos casais porque é impossível se esconder sozinho¨. Eu nunca havia pensado sobre isso, o casamento como esconderijo. Uma pessoa avulsa é uma pessoa com sua solidão escancarada, é uma pessoa que necessita fazer contatos e explicar quem é, o que faz, do que gosta. É visada, está exposta, tem mais tempo, está mais disponível... não tem onde se esconder. Já duas pessoas juntas escondem-se das fantasias e do julgamento alheio, se escondem de sua própria vulnerabilidade e dos seus próprios segredos, duas pessoas juntas protegem-se oficialmente, mesmo sem ter a consciência de que sua união também é isso, um esconderijo. A solidão , que sempre pareceu nos proteger, na verdade nos coloca no centro das atenções, permite que coloquem o dedo nas nossas feridas. Já o casamento nos tira da prateleira, nos resguarda, nos esconde tão bem que a gente nem percebe que está escondido. Que ironia... Martha Medeiros
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